No dia 21/02, o Sistema Único de Saúde e a formação médica, com foco na expansão e regulação foram debatidos na 242ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Saúde – CNS, em que o Conselho Federal de Odontologia esteve presente. A reunião foi realizada no Ministério da Saúde, em Brasília.

No primeiro momento, a discussão foi voltada a questões relacionadas aos profissionais da medicina, mas a necessidade de provimento de saúde coletiva foi compartilhada por todos os representantes de categorias profissionais presentes, inclusive da odontologia, o que abrangeu carências comuns: avaliação dos cursos ofertados; qualidade na formação dos profissionais; e contratação de novos profissionais para regiões de difícil acesso no Brasil – cidades do interior do nordeste e periferias das grandes cidades. O objetivo é unificar o trabalho do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação para administrar esse trabalho.

A presidente do Conselho Nacional de Saúde, Dra. Maria do Socorro de Souza, garante que as necessidades de saúde da população brasileira servirão como ponto de partida para discutir o modelo de atenção e equipe multiprofissional que o SUS precisa. “O acesso à assistência odontológica, em especial de áreas rurais e regiões menos desenvolvidas, ainda é muito reduzido. É nesse sentido que o CFO é importante para discussão, da equipe multiprofissional e do modelo de atenção”, afirma.

O representante do CFO, Dr. Gerdo Bezerra de Faria(primeiro a esquerda na foto), explica: “não é possível a migração do médico sozinho para áreas de difícil acesso, o ideal é que o trabalho seja realizado em conjunto, composto por profissionais de todas as áreas da saúde, pois o atendimento de qualidade requer integração para ser efetivo. O CFO estará presente em todos os diálogos para contribuir com o que for necessário no CNS e também no FENTAS”.

Ainda em Brasília, o CFO integrou, no dia 18/02, a reunião ordinária do Fórum das Entidades Nacionais dos Trabalhadores da Área da Saúde – FENTAS. O grupo uniu esforços para reformulação da Carta de Princípios do Fórum. Entre os itens sugeridos para alteração, onde foram discriminados: os objetivos; o papel dos membros titulares; a organização; os critérios para escolha de representantes; e a sustentação econômico e financeira do Fórum. O debate foi estendido para a próxima reunião, dia 12 de março, por conta do desdobramento das articulações. A Carta em questão conduzirá a postura do Fórum para os próximos dois anos de trabalho, no mínimo.