O principal é manter uma boa saúde bucal
O Conselho Federal e Regionais de Odontologia (CFO/CROs) trabalham incessantemente em prol da população brasileira. Para isso, elaboram, junto ao Congresso Nacional, projetos de lei para que o cidadão tenha mais assistência na saúde bucal pública, incluindo o ambiente de trabalho, com a participação da classe odontológica.
É preciso conscientizar a população do quanto é importante termos políticas públicas, efetivas, para a área de prevenção, o que promove mais saúde a todos. No entanto, sabemos que a expectativa de vida do brasileiro foi estendida e para andar alinhado com uma boa qualidade de vida é imprescindível uma boa saúde bucal.
Situações vividas na área de saúde bucal pela população mundial é revelada em recente matéria do jornal da capital federal, Correio Braziliense, dia 27 de setembro, onde, um levantamento publicado no Journal of Dental Research, revela que entre 60% e 90% das crianças e quase 100% dos adultos em todo o mundo têm cárie; um terço da população global de 65 a 74 anos é completamente desdentada; e de 15% a 20% dos adultos de meia-idade sofrem de doença periodontal severa. Utilizando dados do Estudo de Carga de Doença Global de 2010, os pesquisadores constataram que problemas bucais afetam 3,9 bilhões de pessoas, sendo cáries em dentes permanentes a condição mais frequente no mundo, com prevalência de 35% em todas as faixas etárias. Ainda segundo a publicação do veículo, em sexto e décimo lugares, estão periodontite severa e cáries em dentes de leite. A matéria também se refere a custos referentes à falta de funcionários ao trabalho por dores dentárias.
Na entrevista cedida ao Correio Braziliense, o presidente do CFO, Ailton Morilhas, diz que está no Congresso Nacional brasileiro o PL nº 422/2007, que prevê a presença de um cirurgião-dentista no ambiente de trabalho. “O PL representa um grande avanço porque poderá evitar a falta do cidadão ao trabalho por causa de problemas odontológicos”, afirma.
Ainda em relação a políticas públicas, Dr. Ailton Morilhas ratifica o grande salto promovido pelo Programa Brasil Sorridente: “O programa trouxe grande avanço, mas queremos que mais brasileiros tenham acesso a ele. Muitos acham que são apenas benefícios, mas saúde bucal pública é obrigação dos governos, prevista em lei”, afirma.
Comunicação do CFO