ANS pretende incluir 80 novas coberturas em planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai analisar todas as contribuições recebidas durante a Consulta Pública 53, encerrada no último dia 6, visando à inclusão, pelos planos de saúde, de cerca de 80 coberturas.

Elas incluem procedimentos médicos e odontológicos, medicamentos, terapias e exames, além da atualização de mais de 30 procedimentos já cobertos. A proposta destaca a inclusão de 36 medicamentos para tratamento oral domiciliar de câncer, a introdução de uma nova técnica de radioterapia e cerca de 30 cirurgias por vídeo.

Após reunião do grupo técnico da agência, previsto para o final de setembro deste ano, o novo rol deverá ser concluído para publicação no dia 1 de janeiro de 2014, informou a assessoria de imprensa da ANS.
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa as principais seguradoras especializadas em saúde e as operadoras de medicina e odontologia de grupo no país, considera que a atualização do rol de procedimentos e eventos em saúde da ANS é necessária para acompanhar a evolução da medicina.

O diretor executivo da FenaSaúde, o ex-ministro da Previdência Social José Cechin, lembrou que na área dos medicamentos neoplásicos (contra o câncer), o avanço tem sido muito rápido.

“A nova edição do rol é para atualizar o que se passa na área tecnológica. Certamente, atende às aspirações dos consumidores e a idéia é que a nova medicação venha melhor a do passado”. Os 36 medicamentos abrangem 52 tipos diferentes de problemas oriundos de câncer, informou. “É um avanço bastante importante”.

A inclusão desses novos medicamentos terá, certamente, efeito sobre os custos das operadoras de planos de saúde, disse Cechin. Ele acrescentou que é difícil, porém, estimar, em princípio, esse impacto, uma vez que não se pode precisar quantas pessoas passarão a usar as novas medicações que serão cobertas.

Somente um ano após a entrada em vigor do rol é que se terá noção, inclusive, do número de pacientes que terão recorrido a esse tipo de tratamento e as conseqüências que os novos medicamentos terão sobre a doença.

“Teremos que prestar atenção, e a própria ANS faz isso, ir acompanhando durante o próximo ano. Ao final, ela vai dizer que o impacto foi tanto e vai levar isso em conta no momento de autorizar reajustes dos planos individuais”. Nos planos coletivos, a negociação é feita diretamente entre as operadoras e as empresas que contratam os planos.

Cechin destacou que o impacto das novas coberturas vai variar de empresa para empresa. O impacto pode ser significativo para as operadoras que ainda não incluíam esses medicamentos. “O impacto difere de operadora para operadora, a depender do que ela já praticava e da incidência desse tipo de doença na sua população de beneficiários”.

Ele acredita que o número de internações para o tratamento de diversos tipos de câncer, que no ano passado somou 96,7 mil pessoas, dentro do universo de 1,9 milhão, poderá cair após a vigência do novo rol de procedimentos.

“Em princípio, espera-se que venha a reduzir a internação que é feita para ministrar a medicação. A expectativa é essa”. A constatação se isso é verdadeiro será feita ao longo do próximo ano, disse Cechin.
As 96,7 mil internações para tratamento de cânceres, feitas em 2012, representam 5,1% do total de internações por planos das empresas associadas à FenaSaúde, no período.

Entre outros tipos de neoplasias, destacam-se 15,5 mil internações devido a câncer de colo de útero, 11,7 mil a câncer de cólon e reto, 6,4 mil a câncer de mama e 2,4 mil a câncer de próstata. O aumento das internações geradas por câncer alcançou 34,2%, em comparação a 2011. Os dados serão divulgados ainda este mês no 4º Boletim de Indicadores Assistenciais da FenaSaúde.
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Comissão de Odontologia divulga nota de repúdio à criação da Brasildental

Em nota, a Comissão Nacional de Convênios e Credenciamentos da Odontologia (CNCC) – representada pela Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas (ABCD); Associação Brasileira de Odontologia (ABO Nacional); Conselho Federal de Odontologia (CFO); Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO) e Federação Nacional dos Odontologistas (FNO) – “vem repudiar a atitude do governo brasileiro, que utilizando um banco público, associa-se a uma empresa privada, operadora de planos odontológicos e realiza uma operação lamentável, inoportuna e equivocada, de criação da empresa Brasildental. Na formação dessa empresa, um capital inicial de R$ 5 milhões, com o objetivo de comercializar planos sob a marca BB Dental, com exclusividade em todos os canais do Banco do Brasil no país.”

Ainda segundo o comunicado, “o Banco do Brasil deterá 75% do capital total dessa empresa e a Odontoprev ficará com os 25% restantes. O acordo aprovado tem prazo de 20 anos, com possibilidade de ser prorrogado por igual período. A grave crise que a Odontologia Brasileira atravessa atualmente na saúde suplementar, atinge a maioria dos cirurgiões dentistas do país e expõe os usuários a situações críticas de vulnerabilidade, quanto a um possível comprometimento da qualidade do serviço prestado. As mensalidades dos planos de saúde aumentam constantemente, os pagamentos dos honorários e a relação com o cirurgião dentista prestador, normalmente é conflitante, aviltante e antiética, pelas técnicas mercadológicas de consumo, de empresas meramente mercantilistas, que buscam somente o “lucro pelo lucro”, através da exploração do trabalho de nossos colegas, muitos deles vulneráveis, dentro deste mercado perverso que se tornou a Odontologia Brasileira.”

A CNCC lembra também que “o artigo 196 da Constituição diz que: ‘A saúde é direito de todos e dever do Estado’.”

E segue dizendo que “o Estado mais uma vez com essa equivocada operação, se omite no cumprimento de seu dever constitucional e reforça a lógica das empresas mercantilistas, que transformam a saúde em ‘mercadoria’ e não em um valor universal. A CNCC entende que o governo brasileiro deveria investir o dinheiro público, na estruturação e melhoria do setor público de saúde e em um eficiente sistema de regulação e fiscalização da saúde suplementar, de forma a atender os interesses da população e o cumprimento de sua obrigação constitucional, e não em mais uma empresa para explorar o trabalho dos cirurgiões dentistas do país, e tendo como objetivo principal, “vender” a saúde bucal como uma mercadoria, nos balcões de um Banco público, financiado com o dinheiro do contribuinte, através da exploração da mão de obra dos profissionais e a cobrança de uma mensalidade sobre um serviço, que deveria ser prestado gratuitamente pelo Estado Brasileiro. A população e o setor de saúde vem exigindo, há anos esses investimentos, inclusive recentemente confirmado nos movimentos populares de rua de todo o país.”

E encerra: “exigiremos que as principais autoridades do governo brasileiro, dentre elas: presidente da República, ministro da Saúde, ministro da Fazenda, presidente do Banco do Brasil, ministro da Justiça, diretor do Cade, presidente da ANS, venham a público esclarecer a toda sociedade, qual é o objetivo do governo brasileiro, ao associar-se a uma empresa privada que fatura milhões, às custas do sangue e suor dos cirurgiões dentistas brasileiros e que comete abusos e ilegalidades já amplamente denunciados. O mercado atual da Odontologia na saúde suplementar, caminha na direção da tentativa de estruturação de um monopólio do setor, já amplamente denunciado nos meios de comunicação, aos órgãos reguladores e ao Ministério Público pelas entidades da odontologia, onde existem fortes indícios que a Odontoprev avança nessa direção, através de ato de concentração e abuso do poder dominante já denunciado ao Cade. Essa operadora figura hoje, como a maior operadora do mercado brasileiro, e terá com o apoio e financiamento público, favorecida e impulsionado as suas atividades, na direção de um perigoso monopólio para o mercado brasileiro de saúde suplementar. Essa manifestação das entidades da Odontologia tenta esclarecer a sociedade, que existe atualmente um movimento meramente exploratório na busca do ‘lucro pelo lucro’, e agora reforçado por um banco público, onde o interesse de oferecer a população um serviço odontológico de qualidade e que contribua com a saúde integral, é lamentavelmente colocado em último plano.
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Seguros Unimed traz “O Gato De Botas – Uma Aventura No Brasil” a SP
Como parte de seus investimentos e levando a cultura para mais perto de seus clientes, a Seguros Unimed, depois dos patrocínios às peças “Mães Iradas”, “A Partilha” e “Razões para ser Bonita”, a seguradora traz “O Gato de Botas – Uma Aventura no Brasil” para o Teatro Viradalata (Rua Apinajés, 1.387 – Sumaré), em São Paulo.

Por conta do patrocínio, todos os clientes de seguro saúde (carteirinha azul), Unimed Odonto (carteirinha verde) – incluindo os colaboradores da Seguros Unimed, terão direito a 50% de desconto nos ingressos, com mais um acompanhante, desde que apresentem sua carteirinha na bilheteria. “A Seguros Unimed acredita que os constantes patrocínios culturais e incentivo à arte são formas de demonstração de cuidado e atenção com seus clientes e colaboradores. Enxergamos nessas ações formas de beneficiar as pessoas e promover uma mudança de hábito e cultura. Já são seis peças patrocinadas pela seguradora, no total, mais de 15 cidades visitadas e 3 mil pessoas atingidas “, explica Henrique João Dias, superintendente de Marketing da Seguros Unimed.

O espetáculo infantil é baseado no conto de fadas “O Gato de Botas”, que conta a história de um gato, bastante esperto, que cria artimanhas para fazer com que seu dono, um pobre camponês, se passe por um rico marquês para conquistar o coração da princesa. Nesta adaptação, o gato de botas perde-se de seu dono e, sem querer, acaba fazendo uma longa viagem onde embarca para um país chamado Brasil. Diante disto, ele viverá grandes experiências e emoções dentro do universo e da cultura brasileira.

A peça foi exibida no último sábado, dia 18, mas segue pelos dias 25 de agosto; 1, 08, 15, 22 e 29 de setembro; e 6, 13, 20 e 27 de outubro, sempre às 11h30.

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