Foi aprovado por unanimidade o Projeto de Lei 3939/12, que institui a Semana Nacional de Prevenção ao Câncer Bucal, na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), da Câmara dos Deputados, em Brasília, no dia 13 de novembro. A presença do Conselho Federal de Odontologia (CFO) e dos presidentes dos 27 Conselhos Regionais foi decisiva para destacar a importância da aprovação do Projeto em questão.
O objetivo é promover a Semana Nacional de Prevenção ao Câncer Bucal sempre na primeira semana do mês de novembro, integrando: estimular ações preventivas e campanhas educativas, promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral aos portadores de câncer bucal, apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil em prol do controle deste mal que acomete milhares de brasileiros, além de difundir os avanços técnico-científicos relacionados à doença.
Segundo o presidente do Conselho Federal de Odontologia, Dr. Ailton Morilhas, o PL 3939/12, cuja autoria é do deputado Dr. Grilo (PLS-MG), segue para votação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Na CSSF, o PL contou com a relatoria do Deputado Lael Varella (DEM-MG).
Sobre o Câncer Bucal
O Câncer Bucal é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua oral e assoalho da boca), sendo o tabagismo um dos principais fatores de risco do câncer bucal.
Atualmente, esse tipo de câncer encontra-se entre os dez tipos com os mais elevados índices do país. Outros fatores de risco incluem a idade superior a 40 anos, o consumo de álcool, a má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal-ajustadas. O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana.
Outros sintomas são ulcerações superficiais, com menos de dois centímetros de diâmetro, indolores (podendo sangrar ou não) e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço) podem surgir em casos mais avançados.
Fonte: Michelle Rocha Calazans / Assessoria de Comunicação CFO