O Conselho Federal de Odontologia fez parte, no dia 11 de junho, da Câmara Técnica de Saúde Mental, em contribuição para o trabalho da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde. A finalidade da Câmara Técnica é avaliar os projetos de residência multiprofissional da área da saúde, encaminhados ao Ministério da Educação. O encontro aconteceu na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília.
No total, a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde é composta por seis câmaras técnicas temáticas. O Grupo comporta 26 membros, incluindo representantes dos ministérios da Saúde e da Educação, bem como, de Conselhos Profissionais das 13 profissões regulamentadas da área da saúde, exceto a área médica, que seria a 14ª, pois esse grupo desenvolve um trabalho diferenciado. No segundo momento, será realizada uma visita técnica em loco, a partir dessa avaliação, será possível subsidiar a avaliação e a autorização para existência e continuidade do programa da Comissão Nacional.
Na Câmara Técnica de Saúde Mental, o Conselho Federal de Odontologia tem o papel de sedimentar e normatizar de forma definitiva algumas especialidades que necessitam de residência, na área odontológica, segundo explica a Sra. Sônia Regina Pereira, representante dos coordenadores do Programa Multiprofissional da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde. “O CFO é detentor de uma das mais importantes responsabilidades, que é reconhecer, em nível nacional, as nomenclaturas aptas para integrar o trabalho de profissionais da área odontológica. O objetivo da Câmara Técnica é proporcionar aos profissionais da área da saúde para troca de experiência em benefício do usuário”, afirma a Dra. Sônia.
A convite do CFO, o professor do curso de odontologia, da Universidade Federal do Paraná – UFPR, Dr. Paulo Afonso Cunali, participou da Câmara representando o CFO, e, garante que a presença do Conselho como unidade forte de base no trabalho dessa Comissão Nacional será fundamental tanto para normatizar algumas especialidades que necessitam de residência, como a cirurgia BucoMaxiloFacial, como também abrirá estudo para que outras especialidades funcionem em regime de residência, com carga horária maior, trazendo um produto final, que é o especialista, por meio da residência, com mais capacidade de exercer a atividade dentro da odontologia”, completa o Representante do CFO.