A CNCC esteve reunida, no dia 20 de abril, na sede do CFO, no Rio de Janeiro, com Geraldo Lima, presidente do SINOG (Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo).
O objetivo da reunião foi discutir e negociar alguns temas de interesse comum entre a Comissão Nacional de Convênios e Credenciamentos (CNCC) e o SINOG. Entre eles, foram debatidos assuntos referentes à Rede UNNA, às possíveis alterações na legislação relativa aos planos de saúde médico-odontológicos, e principalmente o que diz respeito ao reajuste nos valores dos procedimentos repassados pelas operadoras de saúde aos cirurgiões-dentistas. Além disso, foi fixada uma agenda de reuniões para dar continuidade às negociações referentes à relação entre o prestador de serviços e as operadoras de planos de saúde.
“Nós da CNCC entendemos que o diálogo é sempre o melhor caminho no processo de negociação política. Por isso marcamos essa reunião com o SINOG. Agora, é claro que, se a negociação não chegar a um consenso geral entre ambas as partes, aí será a hora de seguirmos outro caminho”, afirma o conselheiro federal Benício Paiva Mesquita. “Queremos deixar claro que a CNCC é a favor do movimento de paralisação geral que tem sido promovido pelo país como protesto à situação dos profissionais de saúde diante das operadoras”.
Estiveram presentes na reunião representantes do CFO, da FIO e da FNO.
Reunião do COPISS
Os conselheiros federais Benício Paiva Mesquita e Ericson Leão Bezerra marcaram presença, no dia 19 de abril, também no Rio de Janeiro, em reunião do Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar da ANS.
O grupo do COPISS está concluindo as análises e sugestões provenientes da Consulta Pública 43, a qual servirá de base para uma nova resolução normativa que em breve será publicada pela ANS.
A nova resolução consolidará o processo de padronização da área da saúde suplementar, tendo como objetivo reduzir ao máximo possível o uso do papel na troca de informações entre o prestador de serviços (médicos e cirurgiões-dentistas) e as operadoras de planos de saúde. A ideia é que a grande maioria da troca de informações entre as partes envolvidas seja realizada de forma eletrônica, preservando o sigilo e a privacidade dos beneficiários.