O Conselho Federal de Odontologia participou, no dia 03/05, da 1ª Reunião da Força de Trabalho Intitulada pela Portaria 668/2013. A proposta é elaborar medidas para estimular o uso racional dos medicamentos com foco na exigência de prescrição, no ato da dispensação. Como o Cirurgião-Dentista é um prescritor ativo de medicamentos, o CFO pretende contribuir com as deliberações para transmitir aos Conselhos Regionais de Odontologia os novos procedimentos. A reunião foi realizada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária e reuniu profissionais ligados a área da saúde e de medicamentos.
O Diretor Presidente da Anvisa, Dirceu Brás Aparecido Barbano apresentou uma agenda positiva de trabalho para ser concretizada as duas primeiras etapas do cronograma em seis meses. I – Traçar um perfil de dispensação de medicamentos sujeitos à prescrição no Brasil; II – Propor medidas a serem tratadas pelo conjunto dos participantes da força de trabalho; e III – Atuar na implementação e no acompanhamento das ações acordadas no seu âmbito. “As responsabilidades precisam ser compartilhadas para ampliar a discussão, o que compete aos membros presentes. Além disso, futuramente podemos convidar órgãos e entidades que possam enriquecer com a construção dos novos procedimentos”, explica.
Dois subgrupos foram instituídos para execução do trabalho: 1 – Responsável pelo levantamento de realidade no Brasil sobre o uso racional de medicamentos, com foco na prescrição de medicamentos e 2 – Responsável pela produção de relatórios para discriminar o trabalho desenvolvido. O Conselho Federal de Odontologia integrou o grupo 1.
A próxima reunião do Grupo de Trabalho será realizada no dia 22/05, em São Paulo, para andamento das propostas. E, a partir do dia 22/10, será iniciada a execução das atividades III, com base na elaboração desenvolvida no semestre que segue.
O representante do CFO na reunião, Dr. Gláucio de Morais, destacou a importância do Conselho Federal como membro atuante no Subgrupo: “O Cirurgião-Dentista é um prescritor em potencial, mesmo que em menor monta, a responsabilidade na dispensação de medicamentos tem o mesmo peso para a saúde do paciente”.