O programa
Palavra de Especialista , desta quarta-feira (21) discutiu os prós e contras da prática, largamente utilizada no país.
O flúor é um gás venenoso e altamente corrosivo mas, quando combinado a outros elementos químicos, é utilizado em várias áreas da atividade humana. No Brasil, por exemplo, o flúor é adicionado à nossa água potável, um processo que se chama fluoretação da água.
Os especialistas afirmam que a substância é segura e também previne cáries e melhora a saúde dos dentes. Mas há aqueles que acreditam que os IndÍcios de que o flúor na água diminui as cáries não são confiáveis e que não se justifica acrescentar o produto de forma obrigatória à água que consumimos.
O programa Palavra de Especialista desta quarta-feira (21), às 8h30, fez uma análise da obrigatoriedade da adição de flúor à água distribuída pelos sistemas de abastecimento público brasileiro, uma questão que divide os pesquisadores.
Afinal, seria o flúor um remédio ou um veneno que deve ser retirado da água? Para debater esse assunto, a jornalista Simone Salles recebeu dois convidados: a dentista Célia Regina Lulo Galitesi, autora do livro “As mil e uma
faces do dente e o flúor no nosso tempo”, e o coordenador nacional de saúde do Ministério da Saúde, Gilberto Alfredo Pucca.
Célia defende que, antes de se continuar com a fluoretação compulsória da água, é necessário repensar os prós e contras dessa opção por meio de novos estudos e de consultas à população. Já Gilberto Pucca, favorável à continuidade do sistema de fluoretação da água, considera que a medida traz baixo custo, grande benefício à saúde da população em geral e à saúde bucal em especial.
O Palavra de Especialista vai ao ar todas as quartas, às 8h30, pela Rádio Câmara. O programa é apresentado pela jornalista Simone Salles, produzido por Lucélia Cristina e coordenado por Aprígio Nogueira.
Como acessar a Rádio Câmara?
É possível ouvir a Rádio Câmara em Brasília e região em freqüência modulada (FM) de 96,9 MHz. Via Satélite, em todo o Brasil, por meio do satélite Brasilsat I, na frequência de 1523 MHz, com o uso de um receptor padrão MPEG II e antena parabólica.
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Como retransmitir a Rádio Câmara?
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Fonte: Agência Câmara
Distrito Federal – DF