Encerra amanhã, 17 de janeiro, o prazo para participar do 5º levantamento epidemiológico em saúde bucal, “SB Brasil 2020”, realizado pelo Ministério da Saúde. O Conselho Federal de Odontologia (CFO) reitera a importância da participação do popular como forma de assegurar o aprimoramento das políticas públicas em saúde bucal, via consulta pública. A pesquisa subsidia a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de dados para o planejamento de políticas e programas de promoção, prevenção e assistência em saúde bucal, nas esferas nacional, estaduais e municipais.

A participação da população acontece em dois momentos: 1 – por meio do preenchimento de formulário eletrônico, para identificar as doenças mais prevalentes como cárie dentária, doenças periodontais, necessidade de próteses dentárias, condições da oclusão, traumatismo dentário e impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida, entre outros aspectos; 2 – por meio de exames bucais realizados nos domicílios, com aplicação de questionário para avaliar a prevalência e os principais agravos bucais, assim como fatores relacionados à situação socioeconômica, acesso a serviços odontológicos e percepção de saúde.

A expectativa do SB Brasil 2020 é alcançar cidadãos de capitais de todos os estados, no Distrito Federal e em cinco municípios do interior das regiões do Brasil, qualificando assim, o programa Brasil Sorridente: verificar tendências, planejar e avaliar os serviços de saúde no SUS. Nesse contexto, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi eleita como instituição executora do levantamento epidemiológico, articulada à Coordenação Geral de Saúde bucal da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (CGSB/Saps).

O Presidente do CFO, Juliano do Vale, ratificou a necessidade contribuir com a construção levantamento epidemiológico em saúde bucal. “A próxima década de trabalho em prol da saúde bucal na rede pública de saúde depende deste momento histórico. A responsabilidade é de todos na formulação e aperfeiçoamento das políticas públicas”, completou.

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Por Michelle Calazans, Ascom CFO / Com informações do Ministério da Saúde
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