A Páscoa é uma festividade religiosa que celebra a ressurreição de Jesus três dias depois da sua crucificação. Na tradição cristã, o domingo de Páscoa marca o fim da Quaresma, um período de quarenta dias de jejum, orações e penitências iniciado na Quarta-feira de Cinzas.
Desde antes do Cristianismo, o ovo é símbolo da fertilidade e do renascimento. Em algumas regiões, a troca de ovos celebrava o fim do inverno e o início da primavera. Na Páscoa cristã, os fiéis passaram a trocar ovos coloridos. Os franceses começaram a rechear ovos de galinha esvaziados com chocolate e, a partir do século XIX, deu-se início à atual tradição dos ovos totalmente feitos de chocolate.
A maior parte das crianças – e muitos adultos – adora os ovos de Páscoa. Mas quais são os impactos do consumo do chocolate na saúde bucal, em particular no desenvolvimento de cáries?
O risco para a saúde bucal não está propriamente no consumo de chocolate. Estudos científicos apontam que o cacau, matéria-prima básica para produção do chocolate, tem efeito anticariogênico.
No entanto, grande parte dos chocolates dos ovos de Páscoa contém elevados níveis de açúcar na forma de sacarose. A relação entre o consumo de açúcar e o desenvolvimento de cáries é amplamente aceita. A conversão de açúcar em ácido pela placa dental limita a capacidade da saliva de proteger os dentes. O açúcar também tem forte influência sobre a formação da placa dentária.
Para os amantes de chocolate, a recomendação é a moderação no consumo, não só pelo aspecto da saúde bucal, como também pelos fatores nutricionais. Cabe ainda ressaltar a importância da escovação dentária, se possível combinada com o uso de fio dental, no período de 15 a 30 minutos depois da ingestão de chocolate.
O CFO deseja a todos uma ótima Páscoa.