Neste 31 de maio, data que marca o combate ao Tabagismo e ao Câncer Bucal, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) alerta sobre os malefícios provocados pelo tabagismo à saúde bucal, vício que pode gerar diversas doenças inclusive o câncer bucal, tendo em vista que fumantes têm entre duas a três vezes mais chance de adoecer do que uma pessoa que não fuma.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de boca surge como um dos mais recorrentes entre os fumantes, considerando ainda, taxa mais comum em homens com idade acima dos 40 anos. Estima-se 11.180 casos novos da doença em homens e 4.010 em mulheres para cada ano do triênio 2020-2022, sendo as regiões Sudeste e Sul com as maiores taxas de incidência e de mortalidade da doença.
Dados do INCA mostram ainda, que a fumaça do tabaco contém mais de 7 mil compostos e substâncias químicas. Pelo menos 69 desses produtos provocam câncer. No Brasil, em 2021, 428 pessoas morreram por dia por causa da dependência à nicotina.
Diante disso, o CFO reforça que a prevenção é a principal estratégia para o controle da doença, o diagnóstico precoce pode prevenir diversas doenças bucais, a exemplo de cáries, mau hálito, tártaro, gengivite e até câncer de boca. Além disso, é importante ressaltar que ir regularmente ao Cirurgião-Dentista, ter hábitos saudáveis e manter uma boa higiene bucal são meios fundamentais para o diagnóstico e prevenção dessas doenças. Esses cuidados preventivos tem impacto, inclusive, na chance de 95% de cura do câncer bucal.
Vale lembrar que o risco não se limita apenas ao cigarro, produtos como: Charuto, cachimbo, fumo de rolo, rapé, narguilé e outros produtos derivados de tabaco também compartilham dos mesmos riscos, inclusive para o surgimento dos tumores na cavidade oral.
Ascom CFO, com informações do INCA
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