O Dia Mundial do Trabalho é celebrado em 1º de maio no Brasil e em vários países. A data relembra os acontecimentos de maio de 1886 na cidade de Chicago, nos EUA. Uma greve geral pela redução da jornada de trabalho para oito horas diárias foi duramente reprimida pela polícia, o que resultou na morte de trabalhadores e policiais.
Vale lembrar o contexto histórico do período após a Revolução Industrial, que teve início na Inglaterra do fim do século 18 e se espalhou pelo mundo nos séculos 19 e 20. Os trabalhadores mal remunerados e sem direitos, como férias e descanso semanal, cumpriam jornadas de trabalho que podiam chegar a 18 horas, frequentemente em condições desumanas. Em diversos países, o movimento sindical adotou o 1º de maio como dia de reivindicação por direitos trabalhistas.
No Brasil, um decreto presidencial da década 1920 oficializou o 1º de maio como Dia do Trabalho. A data foi adotada pelo governo de Getúlio Vargas, quando os protestos e passeatas do movimento sindical no 1º de maio foram substituídos por desfiles e festas populares. Em 1º de maio de 1943, Getúlio assinou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), legislação com grandes avanços nos direitos trabalhistas.
Uma parte considerável dos cirurgiões-dentistas e profissionais das profissões auxiliares tem carteira assinada ou se enquadra no regime jurídico único (servidores públicos). Muitos CDs trabalham como autônomos em consultórios, mas mesmo estes se beneficiam de conquistas trabalhistas consagradas, como a limitação da jornada de trabalho e o descanso nos fins de semana.
No 1º de maio, o CFO homenageia todos os trabalhadores e faz votos para que as relações de trabalho sejam pautadas pelo respeito ao ser humano.