O ensino odontológico da Universidade de São Paulo (USP) ficou em 10º lugar na classificação mundial da Global Ranking of Academic Subjects. O ranking considera a produção de artigos científicos com publicação em periódicos e revistas científicas com reconhecimento internacional, o impacto dos artigos indexados no Science Citation Index, a extensão da colaboração internacional e o número de docentes premiados internacionalmente.
No total, mais de 4 mil universidades foram analisadas em âmbito mundial, em 54 áreas, de cinco campos centrais: Ciências Naturais, Engenharia, Ciências da Vida, Ciências Médicas e Ciências Sociais. A Academic Ranking of World Universities (ARWU), que realiza essa avaliação desde 2003, é considerada uma das precursoras em rankings de universidades mundiais, com publicação no Shanghai Jiao Tong University.
O Presidente do CFO, Juliano do Vale, parabenizou a Universidade de São Paulo e todos os profissionais que contribuíram para a excelência e reconhecimento do ensino odontológico em âmbito mundial. “Essa classificação é motivo de orgulho para todos nós que trabalhamos pela valorização da Odontologia nacional. Orgulho, inclusive, porque nesse momento contamos com a atuação de uma Cirurgiã-Dentista na função de pró-reitora de Cultura e Extensão da USP, a professora Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado”, destacou.
O reconhecimento odontológico internacional remete, ainda, ao cenário de pandemia de Covid-19. Pesquisas científicas de Cirurgiões-Dentistas brasileiros (artigos, relatórios, entre outros) ganharam visibilidade mundial na luta contra o novo coronavírus. A produção científica brasileira fundamentou informações protocolares, desde conhecimentos sobre infecção cruzada e infecções respiratórias, até os cuidados com biossegurança em procedimentos odontológicos para pacientes, consultório odontológico, equipe auxiliar e o próprio Cirurgião-Dentista.
Nesse contexto, é importante destacar que o trabalho desenvolvido pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) também ganhou reconhecimento internacional na defesa da integração da saúde bucal às ações prioritárias da Organização das Nações Unidas (ONU). Os esforços do CFO são voltados para fortalecer o combate contra as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), que afetam a saúde de 3,58 bilhões de pessoas em todo o mundo. O CFO defende que, apesar do avanço necessário no Brasil, a busca por melhorias no acesso aos serviços básicos de saúde e ampliação do escopo da atuação odontológica global pode ser espelhada na experiência brasileira.
Por Camila Melo, Ascom CFO
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